ENFIM... A ENTREGA

Não pude... não tive tempo... de postar todos os croquis e, muito menos, todas as ideias que tive durante essa primeira parte do desenvolvimento do meu TGI.

PLANO DE MASSAS

Nos meus planos haveria apenas a definição do que seria residencial, comercial, institucional, os gabaritos, se seriam sobre pilotís ou não, como aconteceria a transição de pedestres e de veículos...
Com a experiência dos meus orientadores, Fábio e Lis, foi possível perceber a importância de mostrar mais detalhadamente como será a relação entre a "cidade velha" e esse "pedaço da cidade" que planejo.
Esse equilibrio estará apoiado nos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) que devem priorizar o espaço do cidadão. Resolvi (com o auxílio dos meus orientadores) que esse é o espaço que deverá definir e equilibrar a relação entre o que está sendo planejado e o que já foi consolidado: um eixo cívico.

O GRANDE EIXO VIÁRIO

Fazendo uma releitura de tudo o que eu havia proposto até o momento, tomei a maior decisão: fazer com que um grande eixo viário se interpusesse bem no meio da cidade.

Assim, reconstruí o meu partido de uma maneira menos "formal", porém mais coerente. Eu não precisaria trazer saúde, educação, segurança de modo materializado (construindo as edificações para tais fins). A necessidade estaria numa maior concentração de tudo isso num espaço onde existe o convívio de toda população. Respeito aos pedestres... respeito aos veículos automotores... equilibrio entre as diferentes interfaces que delimitam essa área.

MUITAS IDEIAS E... IDEAIS

Esse foi um dos estudos onde meu partido começou a aflorar firmemente no meu projeto. A questão de um triângulo, que tem sua base fundamentada no conceito de equilíbrio.
Todos os apontamentos feitos por mim (e que foram devidamente questionados pelos meus orientadores) fizeram com que eu percebesse que a minha área é um ponto de dinamização de tudo (e talvez, para tudo) o que acontece na minha cidade.

Junto com esse desenvolvimento de ideias para o TGI, veio outra ideia de trazer para cá o "perfil" de uma "dinâmica civilização"... que interage com outros pontos da cidade, fazendo equilibrar-se num determinado ponto.

DESEQUILIBREI

Gente, foi difícil admitir... mas... eu "TRAVEI"!!!
Quando fui tendo que definir como seria ocupada a minha área... eu DESEQUILIBREI! Mas eu sabia o motivo...
Bom, depois da choradeira... numa bela segunda-feira, encontrei o professor Du e pedi uma orientação. Ele me fez voltar e rever o meu partido... ele fez um desenho (esse que postei abaixo) que me atentou para o que eu estava fazendo, ou seja, eu estava perdendo o equilíbrio.

EU TENHO UM PLANO!

Nessa postagem, eu quero mostrar um pouco do que me incomoda... a falta de um plano diretor para o município!
Aqui destaco a localização dos equipamentos públicos.


Eu acredito (e muito) que pequenas cidades deveriam ter o seu plano diretor, assim, grandes problemas poderiam ser, no mínimo, minimizados.

O PARTIDO: EQUILÍBRIO

Em muitos aspectos do campo da arquitetura e do urbanismo se reflete o uso do equilíbrio. Muitas vezes, nem paramos para analisar essa tão importante questão, e, colocá-la em primeiro lugar em um projeto arquitetônico ou então em um plano urbanístico.
No início dos meus estudos para o TGI, sempre me vinha o aspecto de equilíbrio. O primeiro que me chamou a atenção foi o que se refere ao meio urbano mesmo... tudo por uma questão socioambiental (Nossa!!! De início, me tocou profundamente!). Mas conforme fui tendo os atendimentos, na medida em que os meus orientadores me colocavam mais questões, fui percebendo que o meu plano urbanístico não deveria somente se basear (muito menos se limitar) nessa questão. Existiam muitas outras coisas que deveriam se equilibrar... Foi aí que adotei de vez o meu partido!