Foi uma pena não poder ir a esse grande evento. Fiz a minha inscrição com bastante antecedência mas... a entrega de uma primeira meta do TGI I estava marcada para terça-feira (dia 22) e um pequeno probleminha que tive na semana passada fez com que houvesse um atraso para o cumprimento não só relacionado à entrega, como também à minha expectativa de produtos que seriam entregues.
Abaixo, vídeo produzido pelo Ministério das Cidades para convidar outras nações para o V Fórum Urbano Mundial que aconteceu no Rio de Janeiro-RJ.
Agora, assisto aos vídeos do evento pelo YouTube. (Fazer o que? rs.)
sexta-feira, 26 de março de 2010
A PREPARAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE UMA ETAPA: O PRÉ-TGI
Várias foram as vezes em que as conversas/crises/desabafos com os amigos de sala me levaram a... recomeçar! Isso, a meu ver, teve um lado positivo: fez com que eu me dedicasse a traçar um novo rumo, bem à frente do meu primeiro. Muito mais forte, muito mais coerente. Enraizado no objetivo de fazer o melhor!
O fortalecimento em cada etapa alcançada, obtido com o enorme apoio dos meus professores-orientadores, Fábio e Lis, é algo que me faz ser apaixonada e que me dá a certeza de capacidade para, num futuro (muito breve), realizar planos urbanísticos para as nossas cidades, a minha em especial!
Aqui está a apresentação em ppt do meu Pré-TGI
O fortalecimento em cada etapa alcançada, obtido com o enorme apoio dos meus professores-orientadores, Fábio e Lis, é algo que me faz ser apaixonada e que me dá a certeza de capacidade para, num futuro (muito breve), realizar planos urbanísticos para as nossas cidades, a minha em especial!
Aqui está a apresentação em ppt do meu Pré-TGI
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terça-feira, 23 de março de 2010
A ÁREA
Ipeúna apresentou um crescimento contínuo a partir da década de 1980 causando uma fragmentação entre as áreas urbanizadas. Nota-se assim, a presença de um grande vazio na região central, entre os bairros Jardim dos Ipês, Altos de Ipeúna, Jardim Primavera e Centro, e que tem a principal via de acesso da cidade cortando-a, causando assim um desconforto para quem se preocupa em organizar a produção do espaço urbano na cidade.
A área escolhida para implantação do plano foi delimitada em um polígono de aproximadamente 154.000 m², cercada com toda infraestrutura básica e de saneamento, entorno consolidado, ao lado do centro, sendo que a principal via de acesso da cidade a corta. A limitação dos bairros Jardim dos Ipês, Altos de Ipeúna, Jardim Primavera e Centro com a área e, ainda, na direção Sul, um córrego conhecido como “Córrego das Lavadeiras”, com boa densidade de massa arbórea por toda a sua extensão, fazem o fechamento de tal polígono, que tem topografia levemente ondulada (inclinação de 5,8%).
O uso dessa grande área tem enorme potencialidade. Tal área provoca a desarticulação territorial e não pode ser “esquecida” e muito menos influenciar para uma expansão urbana desordenada. Uma área desse porte tem uma função a ser desempenhada com o principal objetivo de fazer com que o planejamento de seu uso seja indicado como instrumento para o controle e direcionamento apropriado da expansão urbana. De acordo com Lamas (2004), o planejamento das cidades tem implicações morfológicas, ficando sua ação gravada no espaço, assim o planejamento deve ter, dentre seus objetivos, o de organizar forças existentes, visando a transformação do território. É visível a condição que se tem em transformar esse espaço contribuindo para a melhoria do desenho e da dinâmica urbana, com medidas de controle, que trará vida não só para a área como desempenhará também a função social. Enfim, o que se pretende para essa área é a valorização do potencial papel urbano que ela desempenha, incorporando usos diferenciados, potencializando sua apropriação pelos vários agentes que compõem a cidade.
segunda-feira, 22 de março de 2010
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
A área central de Ipeúna foi ocupada no final do século XIX e permaneceu com pouca alteração até a década de 60.
Na década de 1970, a cidade começou a expandir-se. Surgiram novas quadras que correspondem às Ruas 06 e 08, na direção Norte, e às Ruas 05 e 07, e, Avenida 06, na direção Sul. Em 1979, foi feito o Loteamento Jardim Nova Ipeúna, próximo à Rodovia SP-191.
Já nos anos 80, surgiram vários bairros. O Núcleo Urbano Lageado - Portal dos Nobres, criado em 1981, representa o maior empreendimento imobiliário, com lotes de 1000m² (Metros Quadrados), destinados a construções residenciais e de lazer, distante cerca de 5km do perímetro urbano do município. Em 1983, foi delimitado o Loteamento Altos de Ipeúna, que corresponde hoje a um bairro residencial. O Jardim Primavera foi formado em 1984, com casas financiadas pela Caixa Econômica Estadual e construídas pela Prefeitura Municipal de Ipeúna. Em 1987/1988, com incentivo da prefeitura, foi criado o Distrito Industrial I, destinado a concentrar lotes que foram ocupados pelas indústrias: Niken, IVI – Ipeúna Ventilação Industrial, Metalúrgica Guaporé e Cerâmica Refrata.
O bairro Vila Aparecida, foi formado na década de 1990. Com financiamentos da Caixa Econômica Federal foram construídas 77 casas e outras 80 pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano). A prefeitura ficou responsável pelo arruamento, canalização de água e esgoto, iluminação pública e pavimentação do novo bairro.
Em 1997, a prefeitura criou o Distrito Industrial II, com 12 lotes, que de imediato foram ocupados por indústrias de pequeno e médio porte.
No ano de 2000, houve o prolongamento da Avenida 09 e das Ruas 02 e 04 no centro, gerando assim 43 lotes. Ainda no mesmo ano, uma área de aproximadamente 20.000m², foi parcelada em 27 lotes, também expandindo a área central. No final de 2005, uma parceria entre empresa imobiliária e dono de uma área de 217.800m², localizada entre o Centro e o bairro Altos de Ipeúna, parcelou-a em um total de 322 lotes, lançando então o Loteamento Jardim dos Ipês, beneficiando-o com toda infraestrutura, e num prazo de 2 anos os lotes à venda estavam esgotados e aproximadamente 150 lotes já se encontravam com alguma edificação.
Em 2008, foram criados 140 lotes pelo parcelamento de uma gleba localizada nas proximidades dos loteamentos Vila Aparecida, Jardim Nova Ipeúna e Distrito Industrial II. Sendo que em 50 desses lotes, foram construídas casas e financiadas pela Caixa Econômica Federal.
UM POUCO SOBRE IPEÚNA
O município de Ipeúna está localizado na região centro-oeste do Estado de São Paulo, região administrativa de Campinas e é município integrante da microrregião de Rio Claro. Possui área territorial de 207 km² (Quilômetros Quadrados), sendo que aproximadamente 10km² formam o perímetro urbano.
A área urbana se divide se divide em bairros: Centro, Bela Vista, Altos de Ipeúna, Jardim Nova Ipeúna, Jardim Primavera, Vila Aparecida, Jardim dos Ipês, Residencial Cambarás e mais os Distritos Industriais I e II. Na área rural existem aglomerados de casas, chamados Núcleos Rurais, como: Cabeça, Caieiras, Santo Inácio, Biri, São Lourenço e Horto.
Ipeúna tem como municípios vizinhos, com os quais faz limite, a Norte e Leste: Rio Claro; a Sul: Charqueada e Piracicaba; e, a Oeste: Itirapina e São Pedro.
A principal rodovia que serve Ipeúna é a SP-191 (Rodovia Wilson Finardi), que parte de Mogi-Mirim indo até São Pedro. Esta Rodovia liga Ipeúna aos municípios vizinhos, Rio Claro e Charqueada. A Rodovia SP-310 (Rodovia Washington Luis) está localizada a norte do município de Ipeúna, numa distância de aproximadamente 15 km e corta a SP-191. A ferrovia, que já teve papel importante na região, com traçado paralelo ao da Rodovia SP-310, abrange apenas um pequeno ponto do município, próximo à faixa limite com o município de Rio Claro.
Estima-se que a população no município, segundo pesquisa municipal para julho de 2009 e também segundo o Censo Demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), seja a de 29,79 habitantes por km².
sábado, 20 de março de 2010
OCUPAÇÃO E EXPANSÃO URBANA: CONSIDERAÇÕES
A importância que deve ser dada aos temas ligados ao planejamento de ocupação e expansão de cidades está muito além da implantação de loteamentos condizentes com os aspectos legais, sustentáveis, etc.; trata-se de um fator impactante, que deve ser analisado do ponto de vista sócioambiental. Vários dos problemas urbanos dizem respeito tanto aos processos de expansão da cidade e, consequentemente, às preferências que configuram a ocupação do espaço, quanto às condições de vida urbana, inclusive aspectos culturais nos quais se apoiam costumes e relações entre diversas classes da população.
O crescimento desordenado das cidades faz com que, muitas vezes, o planejamento fuja do controle dos órgãos competentes, causando a desintegração de elementos que devem estar sempre associados, especialmente, quando o assunto é produzir de forma a promover a socioambientalidade.
Reconhecendo a proteção da paisagem urbana e questões ambientais como importantes condicionantes para a ocupação do solo, se faz possível a delimitação de diretrizes e programas relativos à valorização da habitação, serviços públicos, equipamentos urbanos, sistema de transportes e atividades econômicas para o uso, ocupação e expansão do solo urbano de modo bastante abrangente.
Por meio a um plano de ocupação e expansão urbana para uma cidade pequena e ainda jovem, como Ipeúna, se visa consolidar uma base para que grandes problemas urbanos sejam, no mínimo, evitados.
O crescimento desordenado das cidades faz com que, muitas vezes, o planejamento fuja do controle dos órgãos competentes, causando a desintegração de elementos que devem estar sempre associados, especialmente, quando o assunto é produzir de forma a promover a socioambientalidade.
Reconhecendo a proteção da paisagem urbana e questões ambientais como importantes condicionantes para a ocupação do solo, se faz possível a delimitação de diretrizes e programas relativos à valorização da habitação, serviços públicos, equipamentos urbanos, sistema de transportes e atividades econômicas para o uso, ocupação e expansão do solo urbano de modo bastante abrangente.
Por meio a um plano de ocupação e expansão urbana para uma cidade pequena e ainda jovem, como Ipeúna, se visa consolidar uma base para que grandes problemas urbanos sejam, no mínimo, evitados.
sexta-feira, 12 de março de 2010
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O processo de urbanização no Brasil ocorreu, em regra, de maneira espontânea, sem que existisse qualquer planejamento ou lei que de fato o regulasse, causando um desenvolvimento caótico e irregular das cidades. Como consequência, as cidades passaram a abrigar uma série de problemas, sejam eles de ordem social, econômica ou cultural.
De modo associado aos problemas sociais, o desrespeito ao meio ambiente no domínio das cidades pode ser considerado como crescente e progressivo, ocasionando uma enorme perda, mesmo que relativa, na qualidade de vida das pessoas.
Foi somente com a criação da Constituição Federal de 1988, na qual foi introduzido em âmbito constitucional um capítulo destinado à política urbana, que se fez possível a adequação do ordenamento jurídico brasileiro às novas necessidades que aparecem com o desenvolvimento urbano e social. A partir de então, passamos a contar com instrumentos inovadores de interveção urbana na medida em que se estabece um modelo de política pública alicerçado no estabelecimento da gestão democrática das cidades, na concretização da regulação pública do solo urbano e no favorecimento das necessidades da sociedade.
De modo associado aos problemas sociais, o desrespeito ao meio ambiente no domínio das cidades pode ser considerado como crescente e progressivo, ocasionando uma enorme perda, mesmo que relativa, na qualidade de vida das pessoas.
Foi somente com a criação da Constituição Federal de 1988, na qual foi introduzido em âmbito constitucional um capítulo destinado à política urbana, que se fez possível a adequação do ordenamento jurídico brasileiro às novas necessidades que aparecem com o desenvolvimento urbano e social. A partir de então, passamos a contar com instrumentos inovadores de interveção urbana na medida em que se estabece um modelo de política pública alicerçado no estabelecimento da gestão democrática das cidades, na concretização da regulação pública do solo urbano e no favorecimento das necessidades da sociedade.