terça-feira, 23 de março de 2010
A ÁREA
Ipeúna apresentou um crescimento contínuo a partir da década de 1980 causando uma fragmentação entre as áreas urbanizadas. Nota-se assim, a presença de um grande vazio na região central, entre os bairros Jardim dos Ipês, Altos de Ipeúna, Jardim Primavera e Centro, e que tem a principal via de acesso da cidade cortando-a, causando assim um desconforto para quem se preocupa em organizar a produção do espaço urbano na cidade.
A área escolhida para implantação do plano foi delimitada em um polígono de aproximadamente 154.000 m², cercada com toda infraestrutura básica e de saneamento, entorno consolidado, ao lado do centro, sendo que a principal via de acesso da cidade a corta. A limitação dos bairros Jardim dos Ipês, Altos de Ipeúna, Jardim Primavera e Centro com a área e, ainda, na direção Sul, um córrego conhecido como “Córrego das Lavadeiras”, com boa densidade de massa arbórea por toda a sua extensão, fazem o fechamento de tal polígono, que tem topografia levemente ondulada (inclinação de 5,8%).
O uso dessa grande área tem enorme potencialidade. Tal área provoca a desarticulação territorial e não pode ser “esquecida” e muito menos influenciar para uma expansão urbana desordenada. Uma área desse porte tem uma função a ser desempenhada com o principal objetivo de fazer com que o planejamento de seu uso seja indicado como instrumento para o controle e direcionamento apropriado da expansão urbana. De acordo com Lamas (2004), o planejamento das cidades tem implicações morfológicas, ficando sua ação gravada no espaço, assim o planejamento deve ter, dentre seus objetivos, o de organizar forças existentes, visando a transformação do território. É visível a condição que se tem em transformar esse espaço contribuindo para a melhoria do desenho e da dinâmica urbana, com medidas de controle, que trará vida não só para a área como desempenhará também a função social. Enfim, o que se pretende para essa área é a valorização do potencial papel urbano que ela desempenha, incorporando usos diferenciados, potencializando sua apropriação pelos vários agentes que compõem a cidade.
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